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Delegado alvo de operação já foi suspenso por atrapalhar investigação sobre homicídios

Polícia Civil cumpriu mandados na casa do delegado aposentado da Polícia Civil, Douglas Turibio Schutze, 75 anos.

Publicada em 21/03/23 às 15:08h - 15507 visualizações

Omega Noticias/Reporter MT


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Delegado alvo de operação já foi suspenso por atrapalhar investigação sobre homicídios
 (Foto: Omega Noticias/Reporter MT)

O delegado aposentado da Polícia Civil, Douglas Turibio Schutze, 75 anos, um dos alvos da terceira fase da Operação Renegados, deflagrada nesta terça-feira (21) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), já foi alvo de operação no passado e até suspenso do cargo.

Em agosto de 2020, Turibio foi alvo de busca e apreensão na Operação Insídia, que investigava o desaparecimento de seis pessoas no município de União do Sul. Trata-se dos crimes de execução e ocultação de cadáver.

As investigações mostraram que o delegado, que na época estava lotado em Sinop (500 km de Cuiabá), não teria participação nos homicídios, mas estaria tentando atrapalhar as investigações a fim de proteger um fazendeiro suspeito pelos crimes.

O celular dele chegou a ser apreendido para as apurações realizadas pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Em 2022, ele foi punido com uma suspensão de 50 dias de suas funções, por conta da suspeita de infrações disciplinares, resultado de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado na corporação.

Operaçao Renegados

A terceira fase da Operação Renegados foi deflagrada nesta terça-feira por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Civil, por intermédio da Corregedoria-Geral da instituição.

De acordo com o documento que o Repórter MT teve acesso, foram expedidos dez mandados de prisão pela 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.

Foram presos: Edilson da Silva, Alan Cantuario R., Paulo da S. Brito, Rogério da Costa, Frederico Eduardo, Domingos Sávio, Natalia Regina, Júlio Proença, Kelle Arruda e Samara Nunes. Destes, uma é ex-estagiária e outros dois servidores administrativos.

Além do delegado Douglas Turibio Schutze, também foram alvos de mandado de busca e apreensão: Ronaldo C. Miranda e Karolina Magalhães.

A operação policial se fundamenta na continuidade da investigação conjunta realizada em Procedimento de Investigação Criminal (PIC) instaurado pelo GAECO e em Inquérito instaurado pela Corregedoria-Geral da Policial Civil. A investigação busca desarticular uma organização criminosa composta, dentre outros membros, por policiais civis e informantes do grupo.

Os elementos informativos e provas colhidos durante as investigações, demonstraram que a organização criminosa era comandada por policial da ativa, o qual se utilizava de técnicas de investigação com o uso de equipamentos da Polícia Judiciária Civil, além da facilidade de ser chefe de operação de uma delegacia da Capital, para facilitar e encobrir as ações criminosas do grupo.

As ações praticadas pelos investigados envolvem a prática de crimes graves como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.




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